BATATA-DOCE
Nome Científico: Ipomoea batatas (L.) Lam. Família botânica: CONVOLVULACEAE Sinonímias: Convolvulus batatas L., Convolvulus denticulatus Lam., Convolvulus edulis Thunb.,Convolvulus esculentus Salisb., Convolvulus tuberosus Vell., Ipomoea batatas fo. trifida Moldenke,Ipomoea batatas var. edulis (Thunb.) Makino,Ipomoea indica var. variabilis (Schltdl. & Cham.) L.O. Williams, Ipomoae triloba L., etc. | |
Nomes populares: Batata-doce, batata-da-terra, batata-da-ilha, jetica, jatica, ye'tika (tupi), etc. OBS.: "Batata-doce" é uma referência ao gosto doce de seu tubérculo comestível. Origem ou Habitat: México. Características botânicas: Herbácea de caule rasteiro, folhas simples, membranáceas, 3-6 lobadas, flores campanuladas de cor variável (róseas ou branco-violáceas). Raízes em forma de tubérculos, de sabor doce e rico em fécula que são classificados em variedades de acordo com as cores externa e interna nos tipos "branco", os que têm casca e polpa brancas; "amarelo", os que têm casca amarela e polpa amarelo-avermelhada; "vermelho", os que têm casca vermelha e polpa branca; e "roxos" que têm casca roxa e polpa branco-arroxeada. Partes usadas: tubérculo, raiz e folhas. Uso popular: O tubérculo é usado na alimentação como fonte de energia. Os índios mexicanos a consumiam para as grandes caminhadas. Suas folhas cozidas servem para afecções da boca e garganta e são consideradas adstringentes, bactericidas, fungicidas, laxativas e tônicas. Os brotos e as folhas novas são usadas como cataplasma para tumores. O chá das folhas é indicado para aumentar a lactação. Composição química: Amido, flavonóides livres e glicosilados, derivados do ácido caféico, glicosídeos do nerol e do borneol, triterpenóides especiais. Ações farmacológicas: Os extratos aquoso e alcóolico dos tubérculos tem atividade antimicrobiana. Devido ao conteúdo em b-carotenos são considerados antioxidantes. Efeitos adversos e/ou tóxicos: A planta é comestível, porém, quando estiver infectada pelo fungo Cerattos-tomella fimbriata sua ingestão pode causar grave intoxicação, produzindo sensação de falta de ar, perda de apetite e vômitos (Robineau, 1995 apud Lorenzi & Matos, 2002). Referências: LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas. 1ª.ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2002. KINUPP, V.F., LORENZI, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil. 1ª.ed. São Paulo, SP: Instituto Plantarum, 2014. Nascimento, O.C., et al – “Caracterização química e informação nutricional de fécula de batata-doce (Ipomoea batatas L.) orgânica e biofortificada” . Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável http://revista.gvaa.com.br , 1981 – Acesso 28 Abril 2015. http://www.tropicos.org/Name/8500721 - Acesso 27 Abril 2015. | |
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sábado, 30 de julho de 2016
Batata Doce (Ipomoea batatas (L.) Lam.)
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