sábado, 30 de julho de 2016

Babosa (Aloe vera (L.) Burm. f.)

BABOSA

Nome Científico: 
Aloe vera  (L.) Burm. f.

Família botânica: 
Xanthorrhoeaceae (antigamente Liliaceae, recentemente Asphodelaceae)

Sinonímias: 
Aloe barbadensis Mill., Aloe chinensis(Haw.) Baker, Aloe perfoliata var. vera L., (http://www.tropicos.org/Name/18403421), etc.



Nomes populares: 
Aloé, babosa, babosa-grande, babosa-medicinal, erva-babosa, aloé-do-cabo, caraguatá-de-jardim (Brasil)(LORENZI & MATOS, 2002),aloes (Spanish), Barbados aloe (English, United States), bitter aloe (English, United States), lu hui (Pinyin, China), ( http://www.tropicos.org/Name/18403421), sábila, aloe del Mediterraneo, acíbar, zábila (Espanhol),etc. 

Origem ou Habitat: 
Existem ao redor de 360 espécies de aloes que habitam em zonas tropicais. Alguns autores acreditam que a Aloe vera é originária da Ilha de Socotra (noroeste da África), entre a Somália e Yemen, sendo subespontânea na zona do Mediterrâneo (norte da África e sul da Europa).
Pertence ao grupo de plantas xerófitas, isto é, muito adaptadas a ambientes secos (ALONSO, 2004).


Características botânicas: 

Planta herbácea, suculenta, medindo até 1 m de altura. Tem folhas grossas, dispostas em roseta presas a um caule muito pequeno. As folhas quando cortadas deixam escorrer um suco viscoso, amarelado e amargo. É cultivada para fins medicinais e cosméticos, e cresce de forma subespontânea em toda a região Nordeste do Brasil. Prefere solo arenoso e não exige muita água. Multiplica-se por separação de brotos laterais.
Existem outras espécies deste gênero, com usos semelhantes no Brasil, das quais as mais importantes são a Aloe arborescens Mill. e Aloe ferox Mill.


Partes usadas: 
gel (parte mucilaginosa), látex (suco, exsudato ou acíbar).

Uso popular: 
é indicada como cicatrizante em casos de queimaduras e ferimentos superficiais da pele, hemorróidas inflamadas, contusões, entorses e dores reumáticas, além de ser muito usada pelas mulheres para o trato dos cabelos.(LORENZI & MATOS, 2002)

Composição química: 

Gel: polissacarídeos mucilaginosos, destacando-se os glicomananos e mananos (0,2% a 0,3% do gel fresco). O acemanan é uma mescla de polissacarídeos complexos do tipo B-(1-4)-manano O-acetilados, sendo o principal componente carboidratado. Em menor medida encontram-se polissacarídeos de alto PM aloérido, constituído por glicose, manose e arabinose.
Látex ou exsudato das folhas: derivados antracênicos (15-30%) encontrados sob a forma de heterosídeos (barbaloína, b-barbaloína, e iso-barbaloína) e somente uma pequena parte corresponde a derivados antracênicos livres (< 1%)(aloe-emodina).
NOTA: A maioria dos autores consideram a ALOÍNA e a BARBALOÍNA como sinônimos.
Outros: água (95%), ácidos essenciais, proteínas, glicoproteínas (lectinas), ácidos orgânicos (ácidos hexurônicos, pteroilglutâmico e glicurônico), enzimas (oxidase, catalase, amilase, aliinase), oxalato de cálcio, saponinas, saponinas esteroidais, hidroxicromonas, penta-hidroxiflavonas, etc. Foram identificados amino ácidos essenciais: lisina, treonina, triptofano, leucina, isoleucina, fenilalanina, metionina, valina; e amino ácidos não essenciais: ácido glutâmico, serina, ácido aspártico, glicina, alanina, prolina, erginina, tiramina e histidina. 


Observações: 
A palavra "aloe" do árabe "Alloeh" significa amargo. 


 


Referências:
ALONSO, 2004
LORENZI & MATOS, 2002
http://www.tropicos.org/Name/18403421 acesso em 02 de julho de 2012
http://www.botanical-online.com/medicinalsaloevera.htm - acesso em 01 de outubro de 2012. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário